Manaus é uma das cidades capitais mais afastadas do centro país, porém uma das mais ricas e com economia industrial mais ativa. A capital do estado do Amazonas cresceu com muito vigor impulsionada pela exportação da borracha, fato que cominou na construção de grande parte da infraestrutura da cidade, prédios culturais e diversos recursos.
Após esse período, Manaus passou a abrir as portas para industrialização e revelou significativo crescimento populacional e econômico. Hoje, o local é considerado uma cidade de negócios e grande parte das viagens são de caráter a trabalho.
Mesmo com toda a agitação econômica, Manaus é acima de tudo, um enorme centro de emanação cultural com grande influência das etnias indígenas que viveram e que ainda vivem no estado do Amazonas. Por isso, será comum ver costumes e experienciar sabores muito diferentes do que pode ser encontrado em outras regiões do Brasil.
O Teatro Amazonas é um ótimo destino para o turista em Manaus. O lugar ainda está em funcionamento e é um dos prédios mais belos e históricos da cidade, tendo sido construído na época na borracha. Com construção refinada e luxuosa, esse também é considerado um dos teatros mais importantes do Brasil por sua qualidade e importância cultural.
O Centro Cultural Rio Negro foi inaugurado em um palacete feito também na época da borracha e que foi residência de um dos mais importantes comerciantes de borracha e depois do governador. Hoje, o centro cultural está aberto e recebe recitais de música, dança, teatro, exposições artísticas e fílmicas, entre muitas outras atividades culturais.
Já o Mercado Municipal é um obra arquitetônica construída para regularizar o comércio na cidade. Lá é possível encontrar uma grande quantidade de pratos regionais indígenas com o enfoque muito grande nos peixes de várias espécies. Também é possível encontrar temperos e molhos como o tucupi e diversos artesanatos locais.
Por último, um passeio obrigatório é o famoso encontro das águas do Rio Negro com o Rio Solimões. As diferenças de temperatura entre os dois rios contribuem para um fenômeno natural de divisão das águas. A coloração escura do Rio Negro se separa do marrom do Rio Solimões, formando uma imensa obra de arte em movimento que vai se misturando aos poucos rio a fora.